[vc_row][vc_column width=”2/3″ offset=”vc_col-xs-12″][vc_empty_space height=”25px”][vc_column_text]A saúde é a capacidade para realizar o nosso bem-estar nas circunstâncias concretas em que vivemos. A prática regular de caminhadas robustas é um precioso contributo para esse bem-estar.[/vc_column_text][vc_empty_space height=”20px”][vc_column_text]
A caminhada pode ser uma oportunidade para boas conversas, portanto, para cultivar a harmonia do corpo e da mente. É uma muito boa prática para o bem-estar da pessoa”.
Quem diz isto ao JZ é uma referência no pensamento prospetivo com visão ampla sobre saúde pública, Constantino Sakellarides.
É um mestre do pensamento, tal como os da Grécia Antiga. Constantino Sakellarides estuda as questões ligadas ao envelhecimento. Preocupa-se com o isolamento – “Uma em cada quatro pessoas em Lisboa vive só”, e a perda dos laços de pertença. Chama a atenção para a boa notícia que é o constante aumento da esperança de vida: “É importante saber sair bem da vida profissional”.
A prática, ao longo de toda a vida, da “caminhada robusta” é um “bom meio para estar bem, física, cultural e afetivamente”.
[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]
O CAMINHO NECESSÁRIO DA REFORMA DO ESTADO
Constantino Sakellarides insiste que em Portugal é vital fazer-se a reforma do Estado, que já deveria ter sido feita, que demora demasiado. Essa reforma, diz, é vital para que setores âncora como a Saúde, a Segurança Social e a Educação possam progredir. Sakellarides, com toda a sabedoria acumulada, repete que é necessário investir na qualidade das pessoas e, designadamente, melhorar a qualidade das lideranças: “Temos de pensar bem o futuro, temos de ser capazes de ter uma visão mobilizadora”. Essa ambição inclui o Serviço Nacional de Saúde, do qual é entusiasta defensor, que considera, apesar dos “ataques sofridos nos últimos anos, com grandes cortes financeiros que levaram a cortes nos equipamentos e nas pessoas”, um serviço público “do melhor que há no país”.
Conclui Constantino Sakellarides:
Nós temos, geralmente, uma atitude calorosa, afetiva, criativa. Falta-nos acrescentar-lhe sentido de exigência, rigor. O bem-estar social, ligado no Estado ao económico e ao financeiro, é essencial para a harmonia e para conseguirmos a necessária qualidade futura”.
Tudo requer boa harmonia do corpo e da mente. A “caminhada robusta” dá passos para essa ambição.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text css=”.vc_custom_1502053414210{padding: 15px !important;background-color: #92bde0 !important;}”]
Constantino Sakellarides. O nome com ressonâncias gregas remete para as origens familiares: é filho de um grego e a mãe nasceu no Cairo. Os pais atravessaram o Suez de barco, desceram a costa oriental de África e pararam em Lourenço Marques (agora Maputo). É ali que nasceu em 1941.
Foi diretor para as Políticas de Saúde e Serviços de Saúde da Região Europeia da OMS. Foi Diretor Geral de Saúde, é professor na Escola Nacional de Saúde Pública e presidente da Fundação SNS. Sempre mobilizado para a análise das questões relacionadas com políticas de Saúde, a organização dos serviços de Saúde e a reforma dos sistemas europeus de Saúde Europeus. Assume um interesse particular pela renovação dos métodos de aprendizagem nestes e noutros domínios da saúde, designadamente através da inovação em matéria de comunicação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]